sábado, 8 de abril de 2023

Mais momentos de destaque


Gente, antes de dar mais detalhes desse trecho, só para deixar bem explicadinho, essa fala é da Júnia Melo, modelista e professora de corte e costura de Belo Horizonte, e não da Júnia Franco, que é da 3ª geração da família do Corte Centesimal, ok?

Júnia Barcellos Gonçalves Melo, mais conhecida no universo da moda mineira como Júnia Melo, era adolescente quando começou a fazer aulas com a dona Carmen, a criadora do Método de Corte Centesimal.

O trecho que destacamos aqui, dito por Júnia, veio de uma reportagem do dia 17 de fevereiro de 1991, feita pelo jornal “Hoje em Dia”, de Belo Horizonte. O título da reportagem era “Curso de corte, uma tradição que ainda permanece.

Segundo a reportagem, Júnia tinha apenas 13 anos quando aprendeu o Centesimal e aos 16 já ensinava o nosso método para outras meninas da sua geração.

Reportagem de 1991
Jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte.
Data da reportagem: 17/02/1991
Título: cursos de corte, uma tradição que ainda permanece.

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O início de uma jornada de sucesso

Júnia acabou se tornando uma grande modelista. E além de ser professora de corte e costura em sua própria escola que, durante décadas funcionou no bairro do São Bento, em Belo Horizonte, também foi jornalista de moda e professora do curso de Estilismo e Modelagem do Vestuário da UFMG. Um dos primeiros cursos de extensão em Moda no Brasil. Neste curso Júnia também ensinava o Método de Corte Centesimal, na disciplina de modelagem e, assim, contribuiu para a formação de vários profissionais da moda mineira.

A reportagem cita que Júnia considera a o método excelente. “Em matéria de cálculos e proporções ele é o mais preciso. A didática é a mais simples de todas, pois não é preciso fazer contas, os cálculos são feitos pela escala", ela explica. E que por isso, o adotou em suas aulas no curso da UFMG.

Reportagem de 1991
Jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte.
Data da reportagem: 17/02/1991
Título: cursos de corte, uma tradição que ainda permanece.


Ainda de acordo com a reportagem, Júnia Melo prefere o Centesimal ao Moldecópia, pois com o primeiro se aprende a raciocinar. Ela disse também que considera o Centesimal superior aos métodos alemães, italianos e franceses. E por isso o adotou tanto nas suas aulas, quanto na sua confecção. Ela disse também que tão bom quanto o Centesimal é o método moulage, que consiste em fazer a modelagem diretamente em cima do próprio manequim.

Júnia se tornou uma grande referência da moda em Minas e trabalhou por mais de 60 anos, também, com o ensino da modelagem do vestuário, ao lado da sua irmã Letícia. Seus cursos de corte e costura eram muito concorridos e chegavam a ter filas de espera que duravam meses, de tão disputados que eram.

Juntas, elas contribuíram para a formação de uma nova geração de instrutoras credenciadas do Corte Centesimal, como a Lara Rogedo, Elisa Sayuri, Isabel Isaura, Fernanda Hamaceck, Maria Paula Guimarães, Zina Leal e tantas outras. Nós, da família do Corte Centesimal, temos muito orgulho de termos essa dupla maravilhosa de professoras, ajudando a levar conhecimento técnico de qualidade para tantas pessoas!

Reportagem de 1991
Jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte.
Data da reportagem: 17/02/1991
Título: cursos de corte, uma tradição que ainda permanece.


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