quinta-feira, 28 de setembro de 2023

6º prêmio “Mestres da Cultura Popular de Belo Horizonte"

Foto de arquivo pessoal. Dona Dora costurando. Foto de 2021.

No dia 20 de setembro de 2023, tivemos uma notícia que nos deixou emocionadas: a dona Dora foi uma das selecionadas do 6º prêmio “Mestres da Cultura Popular de Belo Horizonte”, por todo o seu trabalho, ao longo da sua vida profissional, em contribuição ao desenvolvimento e crescimento da moda mineira, através do ensino da modelagem do vestuário. 

Promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte, o prêmio foi criado com o objetivo de reconhecer, valorizar e divulgar a atuação dos mestres da cultura popular. A iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura irá contemplar 25 mestres responsáveis pela transmissão e perpetuação de saberes, celebrações e formas de expressão que compõem o patrimônio cultural imaterial da nossa cidade.

Dona Dora costurando. Foto de arquivo pessoal. 


Quem é a dona Dora?

A dona Dora é filha e continuadora dos criadores do Método de Corte Centesimal. Aliás, de toda empresa Corte Centesimal. Porque a empresa nasceu a partir da criação do Método.

Ainda criança, começou a nutrir uma paixão e admiração pelo trabalho da mãe. A empresária, profunda conhecedora dos segredos da modelagem, manteve, por mais de 60 anos, o ritmo de trabalho das pessoas que promovem o aprendizado como um processo de crescimento e de geração de oportunidades.

Dona Dora aprendeu a costurar muito nova e desde os 15 anos de idade já ajudava nas tarefas com o Corte Centesimal, atendendo as professoras que chegavam para comprar material, enquanto a mãe dava aulas. Quando a dona Carmen se aposentou, foi a dona Dora que assumiu o Corte Centesimal.


Dona Dora com a 8ª ed do seu livro do Sistema Moldecópia, criado por ela em 1968.


Sempre muito antenada com as mudanças da sociedade, no final da década de 60, ela criou o Sistema Moldecópia, baseado no Método de Corte Centesimal, com a mesma lógica, mas com a diferença de ter moldes básicos nos vários tamanhos, o que é bastante adequado à indústria da confecção, e adaptáveis às diferenças dos corpos, quando necessário.

Aliás, durante a sua gestão, ela criou outros produtos voltados para o ensino e o aperfeiçoamento da modelagem de roupas, contribuindo assim com formação de diversas modelistas.

Dona Dora trabalhando com a estilista Valéria Duarte. Foto de acervo pessoal. 


A inserção do Corte Centesimal na história da moda brasileira foi assegurada na atuação de Dora, que vivenciou as mudanças importantes no mundo e na sociedade. No início, na era de dona Carmen, as mulheres aprendiam o corte e a costura por uma necessidade, fazia parte dos costumes de uma época.

A chegada de Dora também refletiu uma mudança de comportamento. Mais pessoas buscaram aprender o corte e a costura com novos objetivos e, em especial, de ter uma atividade profissional.

É muito amor e muita história pra contar, né? 

Dona Dora fazendo um molde de uma roupa do Informe da Moda. Foto de acervo pessoal




quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Conheça a Maria Elizabeth, de São José dos Campos, SP

 

Maria Elizabeth com os seus livro do Corte Centesimal. Foto de acervo pessoal
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Que felicidade que dá de ver novas instrutoras chegando na nossa Rede de Ensino! É a nossa corrente do bem, costurando novas histórias e amizades.

A Maria Elizabeth Furtado Pereira terminou recentemente o nosso curso por correspondência de aperfeiçoamento de Técnica de Ensino do Centesimal - Moldecópia (TEC-M), voltado para a  formação de instrutoras. 
Ela é do sul de Minas, mas mora há muitos anos em São José dos Campos e a sua paixão pela costura também vem desde que era uma menina. Ela nos enviou uma mensagem linda, que compartilhamos aqui com vocês.

“Acabo de receber um pacote do Corte Centesimal. Quase enfartei quando o correio bateu no meu portão. Agradeço a cada uma de vocês, que me deu atenção e suporte nas dúvidas. Estou realizada. Este método me encantou desde os primeiros traçados. Minha história com a costura é longa. Vem desde a pirraça que fiz ,sentada no chão, diante de uma maquininha de costura, que ficava dentro da cristaleira da minha vó. Eu, com 5 anos de idade, nunca esqueci dessa cena. Guardo com muito carinho essa maquininha em minha memória. Andrelândia, terra da mestre dona Carmen, é pertinho da minha cidade. Já frequentei muito essa cidadezinha linda! Coincidências da vida. Lúcia, obrigada amiga, por tudo, principalmente pelo Diploma de Instrutora Credenciada do Corte Centesimal.”, disse Maria Elizabeth.

Nós aproveitamos para fazer uma pequena entrevista para conhecer um pouco mais da sua história. Confiram abaixo.


1- Como foi o seu início no mundo da costura? Você teve a influência de alguém da sua família?

Tudo começa com a "pirraça" querendo uma maquininha de costura que era da minha avó. Depois, foi só alegria. Sozinha, descobri que com um tecido, uma tesoura, uma maquininha, poderia brincar de "costureira modelista mirim".

Cresci fazendo barras em panos de prato das vovós, da minha mamãe, porque nenhuma delas costurava. Quando era jovem, já costura pra mim e para a minha irmã. Também já fazia vestidinhos para minha prima.

Nunca parei de costurar. Sem nenhum conhecimento de modelagem, também passei pelas revistas Manequim, copiando moldes e sonhando que, um dia, aprenderia a fazer aquelas belos traçados. Na época, já estava morando aqui em São José dos Campos.

Foto de acervo pessoal da Beth. Maquininha de costura que era da avó. 



2- Como você ficou conhecendo o Corte Centesimal?

Eu tinha uma vizinha que costurava muito. Hoje, não mais, pois já está com 84 anos e com alguns problemas de saúde. Um dia, perguntei pra ela qual método ela usava, e ela respondeu: Método de Corte Centesimal. E aí, ela me contou a sua história: quando ela tinha 15 anos, ela morava em Itajubá, no sul de Minas e foi lá que ela fez o curso. Ela criou os seis filhos só costurando. E a modelagem era pelo Centesimal. 



3- Como você aprendeu o nosso método?

Acabei me interessando pela história, e aí procurei no Google e achei o site do Corte, onde encontrei várias professoras. Escolhi a Mariana. Fiz o curso com ela antes da pandemia e me formei. Numa aula só com ela, já consegui entender completamente o método. Fiz todos os moldes do livro. Hoje, sou sua ajudante nos traçados, corte e costura.



4- Por que você decidiu se tornar instrutora credenciada?

A Mariana, minha instrutora, foi uma grande incentivadora para eu fazer o curso de formação de instrutoras do Corte Centesimal. Ela me disse: “Beth, porque você não faz a prova para se tornar também uma professora do Corte Centesimal?”.

Foi quando decidi fazer, porque já era a minha intenção ser uma profissional na área. Faço isso continuamente, incentivando as pessoas a aprenderem o Método.



5- O que você diria para quem deseja aprender corte e costura?

Com certeza diria que costurar é a melhor das terapias. E que nunca é tarde pra aprender.

Você trabalha mente, corpo, criatividade. Tudo isso nos traz uma grande recompensa nesses tempos de correria, estresse, ansiedade e muitas vezes, de depressão

Então, costurar é uma delícia. Melhor terapia que essa, não existe. Durante a pandemia, fechada dentro de casa, eu pintei, bordei, costurei e isso tudo me ajudou muito a enfrentar tudo.



6- Onde as pessoas podem te encontrar, quem quiser fazer aulas com você?

Moro na cidade de São José dos Campos, interior de São Paulo.

Por enquanto, meu instagram ainda não tem nada. Então, quem tiver interesse em me procurar, por favor, entrar em contato através do WhatsApp: (12) 98816-9432.
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