terça-feira, 14 de setembro de 2010

Modelos do Informe da Moda de Abril e Agosto de 2010

Modelos do


Atendendo a pedidos, apresentamos 6 modelos do Informe da Moda dos meses de Abril e Agosto de 2010.

O Informe da Moda, para quem ainda não sabe ou conhece, é o jornal bimestral do Corte Centesimal de apoio aos cursos de modelagem, e traz modelos da moda em vigor. Ele proporciona aos usuários do Método de Corte Centesimal e do Sistema Moldecópia praticar a interpretação de modelos e se aperfeiçoar como modelista. Cada jornal traz cerca de 8 modelos diferentes, feitos por uma estilista, e ao lado a interpretação do molde, para ser feito.


Modelo Nº 1247 (Abr/2010): A proposta desse vestido é ser bem leve, solto, mais folgadinho mesmo. Pode ser de cambraia de algodão ou algodão com seda, liso ou até mesmo com uma estampa bem delicada, para não "brigar" com o detalhe da pala rendada, ou trabalhada, que poderá até mesmo ser comprada pronta.












Modelo Nº1249 (Abr/2010): A saia pode ser de tafetá, seda (silk washed) ou alfaiataria. Já a blusa, pode ser de seda, malha ou o mesmo tecido da saia, para se obter um visual de vestido.





Modelo Nº 1250 (Abr/2010): Conjuntinho básico para trabalhar. O blazer pode ser de Linho, alfaiataria oxford e para a calça, sugerimos alfaiataria com lycra ou cotton malhas. As cores, sugerimos preto, cinza, bege e cáqui.







Modelo Nº1263 (Ago/2010): É um vestido muito charmoso. Tule para a parte de cima e tricoline, tafetá fino ou cetim de algodão. Fica bem em azul marinho, preto, bege, cáqui, cinza e vinho. Ou em verde musgo, que é a nossa sugestão. Detalhe: É um vestido inteiro com pala em tule.





Modelo Nº 1265 (Ago/10): O tecido pode ser tricoline ou algodão. E as cores, é deixar a imaginação voar. Sugerimos um violeta que neste verão vem com tudo. Mas, fica ótimo também em branco, rosê, preto, cáqui e bege.










Modelo Nº 1268 (Ago/10): Esse é um vestido composto por uma camiseta ribana rosê, branca ou bege e a saia godê, pode ser cor de rosa, ou até mesmo estampada, com um cinto ligando as duas peças. Detalhe: reparem no zíper atrás que fica aparecendo. Ele é colocado exatamente dessa forma. Outra tendência dessa estação.

Para saber como fazer os moldes dessas roupas, faça já a sua assinatura. Uma assinatura anual do Informe da Moda está R$33,00. Para saber como fazer a sua, mande a sua mensagem clicando aqui no Fale Conosco.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Prêmio TOPBLOG 2010


Para quem está chegando agora no Blog e ainda não sabe, o nosso blog Modelagem do Vestuário, criado em 2009 pela dona Dora, foi indicado para participar de um Prêmio da internet, chamado "TopBlog 2010".

Trata-se de um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante a votação popular e acadêmica (Júri acadêmico) os Blogs Brasileiros mais populares, que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal, Profissional e Corporativo) e categorias.

E no próximo dia 6 de outubro termina o primeiro turno com os Top100. Para dar o seu voto é simples. Basta clicar no selo que aparece aqui, no nosso blog, no menu lateral, ou então, acesse o link: http://www.topblog.com.br/2010/index.php?pg=Busca&c_b=21106125

É preciso preencher com o seu nome e e-mail, na página que aparece em seguida, para validar o seu voto. Contamos com a sua participação e agradecemos o seu voto!

Um abraço,

Carolina, Dora, Júnia e Lúcia

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Um pouco mais da história do Corte Centesimal. Como tudo começou.


Carmen de Andrade Mello Silva e o marido, o engenheiro Antônio de Mello Silva.
Juntos criaram o Método de Corte Centesimal que em 2009 fez 75 anos.

O Corte Centesimal está há anos no mercado formando as melhores modelistas, mas o sistema que deu origem à empresa, tem uma tradição bem mais longa, iniciada praticamente por um acaso. Em 1933, a dona de casa Carmen de Andrade Mello Silva, uma mineira de Lavras, chegou a Andrelândia acompanhando o marido, o engenheiro Antônio de Mello Silva.

A necessidade de costurar para os quatro filhos e as dificuldades que encontrava nessa tarefa foram levando dona Carmen a adotar o hábito de fazer anotações em fichas para auxiliar a memória. Com o tempo, foram sendo acumuladas inúmeras fichas com desenhos, observações e deduções que permitiram à dona de casa aprimorar suas atividades. Não havia qualquer pretensão além da que qualquer mãe tem, quando se dedica à família. Havia, porém, o objetivo de suprimir as provas das roupas, coisa que os filhos tinham horror.

A competência na confecção das roupas traçou o destino. As amigas sempre pediam os moldes para repetir. A vontade de ajudar levou Carmen a encontrar uma maneira prática de indicar como fazer o traçado de um determinado molde, de modo a atender os diversos pedidos e as diversas idades das crianças e também de adultos.

Qual a proporção existente entre algumas medidas" era um dos questionamentos feitos por ela, sem qualquer pretensão, e que resultaram em moldes bastante exatos. Pessoas próximas insistiam que ela passasse para de seus conhecimentos para outras senhoras que viviam a mesma necessidade de aprender a costurar. Com o auxílio do marido engenheiro, ela criou o sistema de Escalas, resultado de suas anotações sobre as medidas do corpo humano.

Para generalizar as indicações das medidas tomadas em volta do corpo, ele dividiu cada medida por 100, com a representação em escalas. Intitula-se, portanto, "Centesimal", porque as principais medidas para o traçado dos moldes foram divididas em 100 partes iguais.

Surgiram então, as Escalas Centesimal, como representações de medidas do corpo. Essas “Escalas” são pequenas réguas que vão de 30 centímetros até 140 centímetros. Assim, ela batizou esse método de modelagem de roupas de “Método de Corte Centesimal.” Isso começou em 1934, quando dona Carmen ia transmitindo seu sistema de graça para suas amigas, ensinando pacientemente a leitura das suas anotações e fichas. Ou seja, mostrava para cada uma como interpretar os seus traçados.

A mudança para Barra Mansa, no Estado do Rio de Janeiro e, posteriormente, para Belo Horizonte, em Minas Gerais, novamente acompanhando o marido, levaram a uma propagação do método de dona Carmen. Os pedidos dos livros foram só aumentando. Então, em 1937 foi feita a primeira cópia heliográfica. Após alguns anos, ela tinha registrado cerca de mil nomes de pessoas que foram suas alunas. O interesse pelo sistema acabou exigindo a formalização de uma empresa para a produção do material de ensino e administração da contabilidade, que já antes, era rigorosamente controlada.

Assim, em janeiro de 1952, Carmen e o marido fundaram a empresa “Corte Centesimal Ltda.” Novas professoras e alunas se juntaram ao exército de pessoas que se encarregava de disseminar o método por todo país.


Dona Carmen (sentada, a segunda, da esquerda para direita) com a turma do curso aperfeiçoamento de professoras do Método de Corte Centesimal - Moldecópia, no antigo escritório da empresa na Edifício Helena Passig, no centro de Belo Horizonte. Década de 60.

Até o início da década de 70, o material do Método de Corte Centesimal era vendido em estojos de madeira, fabricados pela própria empresa, que possuía uma marcenaria. Dentro do estojo havia o livro do Método, num formato de livreto, conjunto de Escalas, um par de Esquadro e Curva Francesa, além do porta escalas. Os outros espaços do estojo serviam para colocar giz, alfinetes, e outros apetrechos utilizados na confecção dos moldes.

Estojo completo Centesimal. N° do estojo: 14.419. 03 de Abril de 1950.

Os livros eram todos numerados, datados e assinados, um por um, por Carmen. Já os desenhos dos moldes nos livros eram coloridos com aquarela, também um por um, pelas filhas pequenas Dora e Júnia.

Esses estojos faziam parte das famílias mineiras e de outras famílias pelo Brasil. Naquela época, era costume as moças saberem costurar e muitas famílias, tinham em casa, a sua própria modelista, que era responsável em costurar para todos. Assim, várias histórias foram sendo costuradas também. Os estojos foram aposentados em virtude das mudanças e da evolução da sociedade.
Hoje, são considerados uma relíquia e quem tem, guarda a sete chaves, com todo carinho. Para muitas famílias, esses estojos preservam muito mais do que apenas escalas, alfinetes e desenhos. Eles guardam também sentimentos, lembranças e saudades de um tempo que já passou. São recordações gostosas e que ajudaram a formar a história da moda no Brasil.



Ao se aposentar, Carmen deixou como continuadora, a filha Dora, que desde mocinha, se mostrou interessada em aprender tudo sobre aquele ofício e que se dedicou à empresa, com a mesma dedicação e paixão da mãe. A empresária, profunda conhecedora dos segredos da modelagem, mantém há mais de 60 anos, o ritmo de trabalho das pessoas que promovem o aprendizado como um processo de crescimento e de geração de oportunidades.

A inserção do Corte Centesimal na história da moda brasileira foi assegurada na atuação de Dora, que vivenciou as mudanças importantes no mundo e na sociedade. No início, na era de Carmen, as mulheres aprendiam para exercer melhor o papel de mães. Nos tempos atuais, mais pessoas aprendem com novos objetivos e, em especial, de ter uma atividade profissional. E, atualmente, a terceira e a quarta gerações já colaboram e participam da vida deste método de ensino.

Ao longo desses anos, foram mais de 500 mil livros vendidos, o que comprova a eficácia do método e diz muito em relação à sua aceitação, ao seu sucesso: significa que quatro gerações de usuários tem prestigiado este excelente método de modelagem de roupas. A partir daí, o Centesimal criou família, gerando produtos funcionais e dinâmicos para atender aos mais diversos aspectos da modelagem do vestuário.