Aos 21 anos, essa jovem mineira, acaba de dar mais um passo importante na sua vida. A de empreendedora. Uma jovem obstinada e inquieta, como ela mesma se define, que descobriu entre agulhas, linhas e tecidos, o seu mais novo amor: a costura.
Há mais ou menos dois anos, a Luíza se matriculou no curso de corte e costura na escola “Sayuri Criativo”. E começou aprender o “Método de Corte Centesimal”, nossa técnica de modelagem de roupas, com a Elisa Sayuri, instrutora credenciada do Corte Centesimal, em Belo Horizonte.
Nos últimos meses, surgiu a ideia de empreender na área, fazer algo que tivesse a sua cara e que fosse bem aceito pelas pessoas. Por que não “pijamas”? Sim, pijamas! “Pijamas são produtos que todos precisam, mas poucos dão atenção a eles, usam a famosa camiseta velha”, diz Luíza.
E aqui está ela com a marca “Sonha comigo pijamas”. Feito à mão, com muito carinho e dedicação.
A Luiza é estudante de Design Gráfico na UEMG e desde que o universo da costura entrou na sua vida, ela tem se envolvido cada vez mais. Seja qual o caminho que ela irá tomar, temos certeza que ela está semeando um lindo futuro e torcemos para que ela colha muitos frutos! Conte conosco! Sempre!
Confiram abaixo a entrevista que fizemos com ela. E quem quiser encomendar um pijama bem gostoso para a Luíza, basta entrar em contato com ela:
- Sonha Comigo Pijamas
Luiza Marangon
Instagram: @sonhacomigo.oficial
Facebook: www.facebook.com/sonhacomigopijamasoficial
E-mail: marangonluiza@gmail.com
1 - Como surgiu o interesse pelo corte e a costura?
Desde criança tive interesse e prazer em fazer atividades manuais,
adorava pintar caixinhas de madeira, ou revestir com tecido, usar pincel e
tinta. Depois me interessei pelos corações de feltro para fazer chaveiros e
enfeites de bolsas, que minha tia fazia quando eu era pequena e que achava
lindo.
Aos 12 anos, mais
ou menos eu assisti um DVD do Pussycat
Dolls e todas elas tinham roupas
personalizadas com seus nomes, achava o máximo e pedi pra minha mãe mandar fazer pra mim (nunca foi
feito).
Aos 15 anos eu era
muito consumista, queria comprar tudo e não me importava muito com o preço,
dava um jeito e convencia a minha mãe a pagar. Por volta dos 17 anos comecei a
ficar frustrada com as coisas que eu via, achava uma roupa bonita, mas em todas
tinham algum detalhe que eu detestava e me desanimava de comprar.
Comecei a pensar em
fazer minhas roupas, do jeito que eu queria, com o tecido que eu queria. Por
falta de tempo e dinheiro, deixei um pouco de lado essa vontade de fazer minhas
roupas.
Nesse meio tempo me
indicaram um documentário “The true cost”, que foi essencial pra eu me tornar
mais consciente na questão de consumo. E finalmente aos 20 anos, entrei no
curso de modelagem e costura.
A princípio comecei
com o intuito de ser um hobby, mas estou gostando muito e repensando sobre,
quem sabe não vira minha profissão.
2 - Como o Corte Centesimal entrou na sua vida?
Pesquisei em Belo
Horizonte vários ateliês que davam aula de modelagem e costura, muitos deles
não me atraiu quanto ao desenvolvimento e precisão. Escolhi o atelier Sayuri
Criativo, que usa o “Método de Corte Centesimal”, para o ensino da técnica de modelagem
de roupas, e tenho certeza que foi a
minha melhor escolha.
3 - Como você avalia hoje o mercado da moda?
Vivemos uma mudança
de hábitos, apesar de ainda existirem marcas antiéticas com seus funcionários,
os olhares dos consumidores estão mais abertos quanto a isso.
O número de pessoas
com consciência de consumo e que buscam saber mais sobre quem fez as roupas, que
estão comprando, e como essas pessoas vivem, aumenta cada dia mais. A prova
disso é o sucesso do evento Fashion Revolution.
4 – Qual é a importância da modelagem para o seu trabalho de construção de uma peça de roupa?
A modelagem é
fundamental, ela permite que as chances de erro na hora da produção diminua
significativamente, poupando tempo e esforços. Acredito que seja a parte mais
importante de todo o processo, já que não adianta termos um tecido lindo, se a
modelagem não está correta, a roupa vai ficar feia.
5 – O que você sentiu ao fazer a primeira peça de roupa?
Senti uma vontade
imensa de nunca mais tirar ela do corpo... hahaha
Primeira saia feita pela Luíza. |
6 – O que as aulas de costura
representam para você, neste momento?
O dia mais
prazeroso da semana, quando posso esquecer de todos os problemas e me perder
nos alinhavos e alfinetadas. Hahaha
Fico a semana toda
na ansiedade de chegar na aula e colocar as ideias em prática. O ateliê é um
lugar muito aconchegante, com pessoas muito queridas, que fazem o processo ser
mais gostoso ainda!
E ah, já já
conseguirei um espacinho em casa pra me perder na costura por lá também!
7- Quais recomendações você daria para quem está querendo começar na
área da moda?
É necessário
dedicação e foco, assim como todos os outros meios, mas a satisfação que vem
depois, quando as coisas saem como queremos e dão certo não tem preço.
Vestir uma peça sua
é uma delícia, passamos a dar mais valor para o que criamos e pelo tempo que nos
dedicamos a ela.
8 – Como surgiu
a ideia de criar uma marca de pijamas?
Eu comecei a pensar
e analisar, o que eu poderia fazer como produto de mercado. Passaram várias opções
na minha cabeça, mas nenhuma me agradou tanto quanto os pijamas.
Pijamas são
produtos que todos precisam, mas poucos dão atenção a eles (usam a famosa
camiseta velha).
E a minha ideia era
mudar essa relação das pessoas com o pijama. Porque não um pijama divertido?
Com uma estampa diferente? Porque não dormir arrumado também?
Uma opção bonita e
útil pra levar em uma viagem, ou quando for dormir fora. Sem contar que eles
traduzem um pouco da minha personalidade, são diferentes, divertidos e alegres.
Acho que encontrei o combo perfeito para me deixar feliz e espero levar isso,
através dos meus pijamas, para as pessoas.
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