Dona Dora fazendo mais um Informe da Moda |
Chegar aos 91 anos fazendo o que mais ama, é ou não é um
motivo muito grande para comemorar? Pois é, com essa paixão, ao longo dos anos,
a dona Dora já interpretou mais de 1.400 modelos de roupas. É uma verdadeira
“Bíblia” da modelagem.
Como a gente já contou, o Informe da Moda foi criado pela dona Dora, em 1978, com a proposta de trazer modelos mais elaborados e que
eram tendências de uma época, para que as alunas que faziam curso de corte e
costura, pudessem aperfeiçoar a modelagem que tinham aprendido pelo Método de Corte Centesimal ou pelo Sistema Moldecópia, através da interpretação de
modelos.
Todos os modelos foram interpretados um a um por ela,
sozinha e sem ajuda. No início, tudo era muito simples. Todo o processo era
feito, literalmente, manualmente.
Antigo exemplar do Informe da Moda |
Os modelos eram criados por uma estilista freelancer.
Depois essa estilista passava o modelo para a dona Dora que destrinchava junto
com a estilista, como seria a construção daquele modelo.
E aí, era hora de colocar a “mão na massa”. Papel, lápis,
borracha, escalas e lá ia a dona Dora toda concentrada fazer a construção, a
“arquitetura” daquela roupa.
Uma das primeiras alterações. Cada modelo ganhou uma página inteira. |
Depois, ela cortava os desenhos, colava nos espaços da
folha, datilografava o texto explicativo, recortava, colava, fazia o xerox pra
ver como ficaria.... ufal! Que trabalheira!
Ah! E já teve a época do mimeógrafo, que talvez as gerações
mais novas nem conheçam.
Novo layout do Informe da Moda que passou a ser digitalizado. |
“Quando criei o Informe da Moda, percebia que as alunas, depois de terem feito o curso de corte e costura, por não poder contar mais com a professora por perto, precisavam de um estímulo, de um incentivo a mais para praticar o que aprenderam.
Comecei então a ensinar através de um modelo o que se devia
fazer. Primeiro, a observar bem os detalhes do modelo. Como é a blusa? Folgada
ou justa? E seus detalhes? E qual o tipo de gola? E a saia? Reta? Evasê?
Rodada? E o tecido? Enfim, a observar bem os detalhes antes de começar a traçar
o molde. E através do desenho em
miniatura, realizado com o uso da Escala, apresentava todos os detalhes de uma
modelagem que seria em tamanho natural.
Eu fazia tudo, o modelo sempre como uma oportunidade de
utilizar uma técnica que foi ensinada. Traçar o desenho, colocar no papel as
explicações datilografadas, colocar tudo no espaço de meia página. E tinha que
render o espaço e apresentar dois modelos em cada folha pela dificuldade da
impressão (era no mimeógrafo) e de distribuição. Os exemplares eram enviados impressos pelos
Correios para os assinantes do Informe da Moda,” contou Dora.
E assim foram os primeiros exemplares do Informe da Moda. A
partir do ano de 2010, o Informe da Moda ganhou a contribuição da professora
Júnia Franco, que começou a digitalizar os desenhos e os exemplares ganharam
uma nova diagramação gráfica.
Como vocês podem ver, o Informe da Moda é feito por várias
mãos, mas com o coração! Nos nossos destaques do Stories, você pode conferir
também um pouco sobre esse processo de construção do Informe da Moda.
Em breve, traremos mais notícias sobre um novo lançamento
que estamos preparando do Informe da Moda pra vocês! Aguardem!
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